Bayern vai recorrer de suspensão que tira Ribéry da final da Liga dos Campeões
Meia francês foi punido com três jogos pela expulsão na partida da semifinal do torneio contra o Lyon, na Alemanha
Pouco após o Comitê Disciplinar da Uefa anunciar que o meia francês Franck Ribéry recebeu suspensão de três partidas e, por isso, não poderá defender o Bayern de Munique na final da Liga dos Campeões, o clube alemão informou que recorrerá da decisão da entidade. O jogo acontecerá no dia 22 de maio, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, contra o vencedor de Barcelona ou Inter de Milão, que se enfrentam nesta quarta-feira, no Camp Nou.
Ribéry foi expulso no primeiro tempo na partida de ida pela semifinal do torneio, contra o Lyon, na Alemanha, e já havia desfalcado o Bayern na partida de volta do confronto, disputada na terça-feira na França.
De acordo com dirigentes do time alemão, o Bayern esgotará todos os meios possíveis, se necessário para relacionar o meia na final.
Além disso, o clube classificou como "incompreensível" a sanção da Uefa, segundo a qual o francês agrediu fisicamente outro jogador, o que para os bávaros é absolutamente falso.
Inter de Milão dá aula de defesa, anula Messi e vai à final da Liga dos Campeões
Time joga com um homem a menos desde o primeiro tempo (Thiago Motta foi expulso), perde apenas por 1 a 0 e elimina o poderoso Barcelona
De forma heroica, o Inter de Milão segurou a badalada equipe do Barcelona e, apesar da derrota por 1 a 0, classificou-se nesta quarta-feira para a final da Liga dos Campeões. Jogando em casa, no Camp Nou, o time catalão teve um homem a mais desde os 28 minutos do primeiro tempo (Thiago Motta foi expulso), mas não conseguiu o placar de 2 a 0 de que precisava para se classificar. Piqué fez o gol único do jogo, insuficiente para que o atual campeão se credenciasse para tentar o bi.
Na decisão, o Inter de Milão, que vencera o jogo de ida por 3 a 1, vai enfrentar o Bayern de Munique. A final acontece no dia 22 de maio, no estádio Santiago Bernabéu, em Madri. É a primeira vez desde 1972 que o Inter chega à final do principal torneio interclubes do Velho Continente. Na ocasião, o time italiano perdeu para o Ajax. O último título interista na competição foi em 1965.
Messi leva carrinho de Chivu. Melhor do mundo, argentino teve apenas uma grande chance
Os dois treinadores surpreenderam nas escalações. Guardiola preferiu improvisar Keita na lateral esquerda e deixar Maxwell no banco de reservas. Já Mourinho preteriu Pandev para lançar Chivu aberto pela esquerda, mais avançado. Pelo lado do Inter, Julio César, Maicon, Lúcio e Thiago Motta foram os brasileiros titulares. Daniel Alves começou jogando pelo Barça.
Com a vantagem de poder até perder por um gol, o Inter entrou nitidamente com uma proposta defensiva. Os dois laterais, Maicon e Zanetti, nada apoiaram durante a primeira etapa, na qual o time italiano não deu sequer um chute a gol.
Thiago Motta empurra o pescoço de Busquets. Lance valeu ao brasileiro o cartão vermelho
O Barcelona terminou o primeiro tempo com 77% de posse de bola, mas não conseguiu criar grandes chances de gol. Julio César, de fato, só foi obrigado a fazer uma (grande) defesa, em chute de Messi, da entrada da área. No mais, a pontaria dos atacantes do time catalão não esteve boa.
Um lance em especial foi determinante para o andamento do jogo. Aos 28 minutos, Thiago Motta, perseguido por Sergio Busquets, jogou a mão para trás e acertou o pescoço do espanhol. A arbitragem expulsou o brasileiro, que ficou inconformado. Thiago, que é ex-jogador do Barça, chegou a dar um pescoção em Busquets ao sair de campo, alegando que o rival simulara ter sido atingido. Os jogadores dos dois times contiveram o volante, que deixou o campo irritadíssimo. Na área-técnica, o treinador Mourinho aplaudiu ironicamente a arbitragem.
Apesar de jogar com um a menos, o Inter não se desesperou. O time terminou o primeiro tempo mantendo sua proposta e não levou gols. Na volta para a etapa final, Guardiola sacou o zagueiro Milito e lançou o lateral Maxwell. Desta forma, ele recompôs a defesa recuando Touré e trouxe Keita para o meio. A ideia era reforçar o ataque pelas laterais.
O ex-barcelonista Eto'o recebe a marcação de Gabriel Milito. Atacante teve grande papel na marcação
Como não conseguiu oferecer perigo ao gol do Inter, Guardiola mandou sangue novo a campo aos 18 minutos. De uma vez só, o treinador lançou dois jovens: Bojan, atacante, entrou no lugar de Ibrahimovic, enquanto o meia ofensivo Jeffren substituiu o volante Busquets. Pouco adiantou.
Messi, completamente sumido na etapa final, não tirou coelhos da cartola. O Barcelona, sensação da temporada passada, só conseguiu furar o bloqueio interista aos 38 minutos. Xavi deu passe com açúcar para o zagueiro Piqué, que com um giro de corpo tirou Cordoba e Julio César da jogada e mandou para a rede.
Com a torcida inflamada, o Barça foi para cima em busca do gol da classificação. Julio César teve dificuldade para defender um chute de fora da área, mas a zaga aliviou o rebote. No fim, um último susto para o Inter. Bojan recebeu de Touré na área e mandou para a rede, mas a arbitragem anulou o lance por causa de um toque de mão do marfinense no início da jogada.
Após o apito final, muita festa dos jogadores do Inter de Milão no gramado do Camp Nou. A organização do estádio ligou o sistema de irrigação do campo ainda com os jogadores interistas dentro dele. Nada que esfriasse a euforia.
Bojan, do Barça, leva as mãos ao rosto, enquanto Samuel e Chivu, do Inter, comemoram